Compositor: K. Ottersen
Deixe-me usá-lo nesta noite
Enquanto nos maravilhamos com nossa morte
Eu diminuiria no interior de tua arte
Ao momento que tornaria-te em mim
Como cinzas a rodear a pira funerária
Com virtudes do serafim
Enquanto a empinar indiferentemente
Entre os dedos do demônio
O Sol, a Lua
Nosso vestuário de alegria e angústia
Nos seus despertares somos nascidos a morrer
Vocalizando insignificância
Acorde comigo a céus glaciais
Ao passo de que a Terra abaixo descansa solenemente
Deveria o tempo ser manso, nós devemos beber
De oceanos de silêncio eterno
O norte está a desfraldar
Sua presença está fundida a nós
Latente, um monumento
Entre seios etéreos
Nos ajoelhamos em tragédia na tundra
Esta árida pele
Escravos indispostos para a palavra
No interior da rígida ordem da aflição
Manilhas corroem lesões
Nas regiões matutinas
Onde poros são expostos
Abaixo de um cínico hospedeiro
Projeções de ironia
Violadas e desoladas de tudo
Em um suspiro de ocupações efêmeras
E o eterno batismo de fogo